fotografia: 2007

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

festa de vaqueiro em Riachão do Jacuipe

A Cultura do Boi

O agreste da caatinga.

Fez-se forte e venturoso, viver, chegando ao limite, solicitando uma presença para não acabar.

Anos e anos de exploração o que finda com a transformação da mentalidade dos que querem já o aqui e agora jogando por terra um conhecimento que ficou no chão batido e desertificado.

O último de um tempo não mais presente, lembrando com saldosismo, a luta travada com a natureza.

No seu canto o aboio fala palavras de deuses.

O fraseado batuque duro de couro crú, em transe não mais seguro ao corpo, diz que a mente na solidão desperta, e um grito joga-o no chão. Um círculo se fecha no canto passado de mão em mão o parmeado sincopado diz o refrão.

Hoje o Vaqueiro vive escondido como se tivesse uma promessa que não pagou.

florival oliveira

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Uma festa de vaqueiros

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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Comemoração à Cosme e Damião

27 de setembro

São Cosmo e São Damião

A decapitação de São Cosme e São Damião, por Fra Angelico
Os Santos gemeos morreram em 300 d.c. A sua festa é relembrada em 26 de setembro.
Há relatos que atestam serem originários da arábia, de uma família nobre de pais cristãos.
Seus verdadeiros nomes eram Acta e Passio.
Estudaram medicina na Síria e depos foram pratica-la em Egéia.
Conta-se que eram confiantes em Deus
que oravam e obtinham curas fantásticas
Também foram chamados de "santos pobres"
O culto aos dois irmãos é muito antigo, que tinham o poder de curar doenças e dar filhos às
mulheres estéreis.
No Brasil, em 1535, a igreja de igarassú, em Pernanbuco, consagrou Cosmo e Damião como padroeiro.
A igrejas e os templos das religiões afro-brasileiras são enfeitadas de bandeirolas e alegres desenhos.
No candomble, é comemorado no dia 27 de setembro, e são associados aos ibejis.
São cultuados pelo Candomblé, Batuque, Xangô do Nordeste, Ximbá e pelos centros de umbanda
onde fazem festa para as crianças com farta distribuição de doces e brinquedos.

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Cosme e Damião em Riachão do jacuipe

Momento de confraternização, respeito e devoção.
Viver sem descriminação sem o preconceito e sem as divisões.
A cultura é referência para que a humanidade possa na sua pluriculturalidade vencer os muros da arrogância da prepotência do egoismo e da individualidade, ou seremos capazes de destruir o que ainda resta de sonho para os últimos momentos da vida?

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